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2º  seminário de cultura e saúde.

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23-26 / setembro

no YouTube do Soy Loco

(gratuito e sem inscrição prévia)

A partir de questões presentes no acervo do Museu de Arte Osório César, que tem mais de 8 mil obras produzidas no Hospital Psiquiátrico do Juquery, o 2º Seminário Cultura e Saúde trará debates, palestras e apresentações artísticas com o objetivo de promover e aproximar iniciativas artísticas e instituições médicas que trabalham na confluência entre a arte e o cuidado da saúde mental. Este ano ele acontece de 23 a 26 de setembro de 2020, como parte da programação do 3º Soy Loco Por Ti Juquery. Para seguir as recomendações de distanciamento social, será realizado e transmitido pela internet, promovendo a conexão de  experiências brasileiras, norte americanas e suíças, com tradução simultânea para inglês e português. 

 

Kaira Marie Cabañas (EUA) compartilha sua pesquisa sobre como a arte produzida nos contextos asilares foi importante para o fortalecimento das instituições de arte e da própria arte moderna brasileira. Conversando  sobre filosofias do cuidado, representantes do Complexo Hospitalar do Juquery, do Museu de Imagens do Inconsciente e do Living Museum (EUA-Suíça)  apresentam suas iniciativas. Raquel Fernandes, diretora do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, compartilhará as iniciativas do museu. Artistas que desenvolvem suas pesquisas estéticas em conexão com temas da saúde mental comporão duas mesas para trocar experiências, culminando na exibição do filme “Incomuns”, de Isabela Valent, que faz um retrato de iniciativas inclusivas na cidade de São Paulo. E por fim teremos um dia dedicado à reflexões sobre a vida em isolamento,  com participações de Paulo Amarante, Pier Paolo Pizzolato, Silvana Jeha, João Queiroz e Abel Luiz. Entre as mesas, teremos apresentações de artistas e uma participação ao vivo da Living Session Band, do Living Museum (Suíça).

 

O seminário é uma iniciativa da Prefeitura de Franco da Rocha, por meio do Museu de Arte Osório César, em parceria com o 3º Soy Loco Por Ti Juquery e o Goethe-Institut.

DIA 1: QUARTA 23/09

18:00  Modernismo psiquiátrico: Uma história da arte do JuquerYcom Kaira M. Cabañas, Flórida (EUA).

A conferência analisa a forma como a arte moderna no Brasil se desenvolveu em diálogo com o trabalho criativo de pacientes psiquiátricos e discute essa história dentro de uma perspectiva internacional,  ao colocá-la em relação ao conceito de art brut do artista francês Jean Dubuffet e sua busca pelo tipo de arte que enquadra sob esse conceito. Cabañas destaca como a arte dos pacientes foi colocada a serviço do discurso da arte moderna, revelando as descontinuidades das estratégias artísticas e de exposição entre o Brasil e a França, relevantes para repensar o recente retorno ao art brut (ou seja, a outsider art) no contexto da arte contemporânea.

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Kaira M. Cabañas é professora de história da arte moderna e contemporânea na Universidade da Flórida em Gainesville. É autora de The Myth of Nouveau Réalisme: Art and the Performative in Postwar France [O mito do novo realismo: a arte e o performativo na França do Pós-Guerra] (2013), Off-Screen Cinema: Isidore Isou and the Lettrist Avant-Garde [Cinema off-screen: Isidore Isou e a vanguarda letrista] (2014), e Learning from Madness: Brazilian Modernism and Global Contemporary

Art  [Aprendendo com a loucura: O modernismo brasileiro e a arte contemporânea] (2018). Em 2012, foi curadora (e organizadora do catálogo) da exposição Specters of Artaud: Language and the Arts in the 1950s [Espectros de Artaud: a linguagem e as artes nos anos 1950] no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid. Atualmente está organizando o livro de artista e terapeuta Lula Wanderley, No silêncio que as palavras guardam: O sofrimento psíquico, o Objeto Relacional de Lygia Clark  e as paixões do corpo, que será publicado por n-1 edições este ano.

19:00  Exibição de Vídeo RetratoS:

Satílio (Artista de Franco da Rocha, SP)

Joseph Gomes (Artista do Living Museum WIL, Suíça)

DIA 2: QUINTA 24/09

10:00 - 10:30  Living Museum

Living Museum Tour - Um passeio pelo Living Museum WIL, em St. Gallen, Suíça

 

Improvisação ao vivo com Living Session Band , Living Museum, St. Gallen (Suiça)

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A Living Session Band faz parte do Living Museum WIL e foi fundada pelo líder Renato Müller no ano de 2010. Os músicos se encontram regularmente e desenvolveram um estilo musical próprio através do improviso. Eles se tornaram um sucesso e tocam em eventos diferentes em Wil e em toda a Suíça.

Performance Pintura ao Vivo com Joseph A. Gomes e Corina Schleuniger, Living Museum, St. Gallen (Suiça)

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Corina Schleuniger, começou a frequentar o Living Museum no início deste ano. Ela nunca criou antes porque tinha medo de não ser boa nisso- em comparação com seu filho talentoso. Assim que ela começou, ela percebeu uma arte linda e incrível peças. Não importa o que suas mãos toquem - tela, madeira, vidro - ela transforma tudo em uma obra-prima.

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J. A. Gomes tem paixões diferentes - uma por cozinhar e assar de uma maneira excelente, e a outra paixão é a pintura. Ele dedica muitas horas de sua vida pintando paisagens de beleza. O estilo que ele desenvolveu é único.

Exibição Vídeo: Interview Art Asylum, Dra. Alexandra von Plettenberg  Living Museum, St. Gallen (Suiça) 

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Exibição Vídeo Interview Art Asylum, Dra Alexandra von Plettenberg apresenta a filosofia do Living Museum, uma rede internacional de instituições que oferecem espaço, material e encorajamento para que pacientes psiquiátricos desenvolvam trabalhos artísticos, visando novas possibilidades de inserção social.  Living Museum, St. Gallen (Suiça)

10:30 - 12:00  Roda de Conversa: Filosofias do cuidado

Representantes de quatro instituições ligadas à atenção à saúde mental conversam sobre seus processos artísticos e como podem colaborar para a redefinição do lugar social da loucura e do sofrimento psíquico.

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Glória Thereza Chan Arte Terapeuta e Pedagoga no Museu de Imagens do Inconsciente (Rio de Janeiro - RJ) desde 2003. Mestre em Artes Visuais (EBA/UFRJ) e Artista Plástica. Graduada em Comunicação Visual (FAAP/SP), em Licenciatura em Educação Artística com especialização em Desenho (FEBASP) e, em Pedagogia (UnG). Especialização em Arte Terapia (Sedes Sapientiae/SP), com especializações em Aromaterapia, Reiki, Shiatsu Emocional, TISE (Terapia de integração somato - emocional), Auriculoterapia. 

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Paula Karkoski, formada em Psicologia e especialista em Psicologia Hospitalar pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Neuropsicóloga pelo Centro de Estudos de Psicologia da Saúde e Arteterapeuta pelo Instituto Sedes Sapientiae. 

Atuou como psicóloga no Núcleo de Reabilitação Física do Complexo Hospitalar do Juquery entre os anos de 2005 a 2011; Atuou como psicóloga em posto de Saúde entre 2011 e 2017 na Prefeitura Municipal de Franco da Rocha e em Núcleo de Reabilitação Física na Prefeitura Municipal de Mairiporã. Nos anos de 2017 a 2018 foi Coordenadora de Saúde Mental no Município de Mairiporã, auxiliando no processo de implantação do primeiro Serviço Residencial Terapêutico da cidade e reestruturação do CAPS AD. 

Atualmente é Diretora Técnica de Saúde I do Núcleo de Reabilitação Física do Centro de Reabilitação e Retaguarda do Complexo Hospitalar do Juquery, coordenando equipe multiprofissional e articulando o processo de reinserção social e desinstitucionalização dos internos moradores.

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Dr. Janos Marton, Living Museum - NY (EUA)

Nascido na Hungria em 1949, Dr Janos Marton cresceu à sombra do comunismo e do legado do Holocausto. Seu pai, um economista dissidente, foi levado para a prisão por seis anos no dia em que seu filho nasceu. Na década de 1960, os Martons receberam asilo político na Áustria e se mudaram para Viena, onde Janos frequentou o ensino médio e estudou psicologia

Em 1976,  Dr. Marton recebeu um Ph.D. em psicologia e em 1980, um M.A. em belas artes na Columbia University. Ele então foi trabalhar como psicólogo na Creedmoor, a maior das cinco instituições psiquiátricas estaduais em Queens, Nova York. O Sr. Greczynski se tornou o primeiro diretor do museu em 1983 porque o Dr. Marton convenceu os chefes da clínica a contratá-lo para estabelecer o Living Museum. Em 1995, o Dr. Marton assumiu Living Museum.

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Dra. Rose Ehemann,  Living Museum - St. Gallen (Suíça)

Nascida na Alemanha em 1973, PhD Art Therapy na University of Cologn, Alemanha, MAS Culture Management em Basel, Suíça, Professora, Fundadora e Diretora do Ateliers-Living Museum Psychiatric Clinic Wil desde 2002 e Diretor Artístico do Atelier- Centro de dia desde 2014, (Suíça), presidente da Living Museum Association (Suíça)

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Eduardo Torre, psicólogo do CAPS Espaço Aberto ao Tempo (CAPS EAT), Doutor em Saúde Pública (Fiocruz), Professor e Pesquisador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (LAPS/ENSP/FIOCRUZ), Professor do Curso de Especialização em Saúde Mental do Projeto REDE SAMPA - Saúde Mental Paulistana.

12:15   Exibição de Vídeo RetratO:

Naílton  (Artista de Franco da Rocha, SP)

12:20 - 12:40  Living Museum

 

Improvisação ao vivo com Living Session Band , Living Museum, St. Gallen (Suiça)

 

Performance Pintura ao Vivo com Joseph A. Gomes e Corina Schleuniger Living Museum, St. Gallen (Suiça)

DIA 3: SEXTA 25/09

15:30 - 16:00  Apresentação Museu Bispo do Rosário Arte ContemporâneA E DO SEU PROGRAMA DE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA, por Raquel Fernandes

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Raquel Fernandes é diretora geral do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea.Possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e cinema pela Universidade Estácio de Sá. É Psiquiatra e possui especialização em psicanálise pela Universidade Santa Úrsula e MBA em gestão de museus pela Universidade Cândido Mendes.

16:00  Exibição Vídeo Retrato: Living Museum Netherlands

16:20 - 17:20  Roda de Conversa com Artistas Convidados: Sobre paisagens e memórias

conversa entre artistas sobre seus processos criativos relacionados à saúde mental

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Flávia Mielnink é artista e educadora. Trabalha a partir de relações construídas entre a arquitetura e a paisagem de um lugar e seus habitantes, por meio de ações que combinam fotografia, vídeo, texto, desenho e a comunicação de diversas formas com pessoas. É licenciada em Educação Artística pela FAAP em São Paulo e pós-graduada em Arte Investigación y Creación pela Universidade Complutense de Madri. Coordenou e concebeu as ações do Educativo do 2º Festival Soy Loco Por Ti Juquery no Complexo Hospitalar Juquery (Franco da Rocha, 2019). Integra o Coletivo Cazumbá, um grupo de ações artísticas e performáticas mobilizado pela Luta Antimanicomial e pela afirmação dos Direitos Humanos, dado pelo encontro entre artistas-educadores, funcionários e usuários do Caps III Itaim (São Paulo). Desde 2018 integra a equipe do educativo do Museu da Casa Brasileira em São Paulo. Entre as exposições que participou se destacam as individuais: Bermúdez: se extinguen las fieras? no Paço das Artes (São Paulo, 2018); At Home I Em Casa, no Centro Britânico Brasileiro (São Paulo, 2018); e as coletivas: Todo es temporal em La Casita (Bogotá, 2017) e Em algum lugar entre a terra e a casa na Oficina cultural Oswald de Andrade (São Paulo, 2016). Participou da residência FLORA ars+natura (Bogotá, 2017) e COMUNITARIA (Argentina, 2016)

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Pedro Quintanilha, francorrochense, artista plástico, arte educador e técnico em museologia. Atua na área cultural do município desde os anos 70. Um dos curadores da exposição de longa duração do Museu Osório Cesar.

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Jessica Barbosa, é atriz, doula, artista residente no Museu Bispo do Rosário desde 2018. Ficou conhecida do grande público com o filme Besouro de João Daniel Thikomiroff, participou de outros longas, peças teatrais, musicais, séries de tv e novelas. Cicatriz (2017) é seu primeiro curta-metragem na direção. Em breve como resultado da residência no Museu, lancará o curta-metragem Retrato, realizado em parceira com outros 3 artistas, e a peça Em Busca de Judite, um ebó rapisódia, com direção de Pedro Sá Moraes. Idealizadora  e mediadora da sala de encontros "Interfaces: arte e saúde mental", disponível no seu canal de youtube.

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Antonio Rosas Satílio, Antônio Rosas Satílio nasceu em 1963, na cidade de Bauru, interior de São Paulo. Começou a pintar ainda criança, e ao longo da vida também explorou o desenho e a serigrafia, mantendo a produção mesmo durante os vinte anos que passou institucionalizado no Hospital Psiquiátrico do Juquery e na Fazenda São Roque. Atualmente vive em Franco da Rocha e mantém seu ateliê no CAPS, onde produz obras realistas inspiradas em Almeida Júnior, uma de suas maiores referências artísticas.

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Mediação: Arturo Gamero é artista e escritor. Formou-se em Filosofia (FFLCH-USP), em 2011. Nos anos de 2002 e 2004, junto com Juliano Pessanha, organizou oficina de escrita no CAPS Itapeva. Em 2004, participa do documentário sobre literatura O zero não é vazio, dirigido por Andrea Menezes e Marcelo Masagão. Atua como artista convidado no curso de Atuação da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco entre 2011 e 2013. Em 2013 lança “Favos”, livro de sua autoria pela Editora Lumme. Desenvolve pesquisa de mestrado (PPGPV – ECAUSP) em 2017. Em 2019, assume a curadoria de Artes Visuais do Festival Soy Loco por Ti Juquery, a partir do acervo do Museu Osorio Cesar em Franco da Rocha. Vive e trabalha em São Paulo.

17:20 - 17:30  Exibição Vídeo Retratos:

Thomas Bachmannn (Artista Living Museum - Suíça)

Sr Via Láctea (Artista Franco da Rocha - SP)

17:30 - 18:30  Roda de Conversa com Artistas Convidados: Para além da terapia

Sinopse: conversa entre artistas sobre as possibilidades de mudança na maneira como a sociedade encara a loucura e os indivíduos em sofrimento psíquico a partir de processos artístico-culturais

Edmar_Almeida___Créditos_Amália_Barrio

Edmar Almeida, é licenciado em Arte e pós-graduado em processos artísticos pela Unijales. Nasceu em Jales SP, morou em Vitória Brasil e hoje mora em Franco da Rocha na Grande SP, ele é arte-educador desde 2012 e atualmente é mentor do projeto Juquery Gráfico para o Oficinas Culturais Franco da Rocha no Complexo Hospitalar Juquery. Ele é um artista e performer com pesquisas sobre o corpo e as tessituras da matéria no mundo. Ele participou de cinco importantes residências artísticas no Brasil e duas exposições individuais. Já expôs na 1ª e 2ª América Latina Bienal da América da Gravura, e uma grande exposição de gravura na Argentina. Hoje participa do coletivo "em residência", com projetos de Residências Artísticas contempladas pelo ProaC do Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo em Bauru.

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Vitor Pordeus, Ator, Médico Psiquiatra Transcultural e Fundador - Teatro Clínica DyoNises Rio de Janeiro. Ator desde os 9 anos e médico desde os 24 anos, é Médico Pesquisador do Laboratório de Imunobiologia da Universidade Federal de Minas Gerais desde 2003 sob orientação de Nelson Monteiro Vaz; Foi Professor e Pesquisador Associado em Imunologia de Doenças Autoimunes financiado pelo Centro de Doenças Autoimunes da Universidade de Tel Aviv, Tel Aviv, Israel (2005-2015) sob orientação de Yehuda Shoenfeld; Foi Cientista Visitante do departamento de imunologia do Instituto Weizmann de Ciência, Rehovot, Israel (2006-2012) sob orientação de Irun Cohen; Formado em Teatro pelo Instituto Tá Na Rua para as Artes, Educação e Cidadania (2007) sob orientação der Amir Haddad; fundou em 2008 o Laboratório TupiNago de Arte e Ciência, foi Coordenador-Fundador do Núcleo de Cultura Ciência e Saúde do Instituto Municipal Nise da Silveira, antigo Centro Psiquiátrico Pedro II, Engenho de Dentro, Secretaria Municipal de Saúde - Prefeitura do Rio de Janeiro (2009-2016); Fundador do Teatro de DyoNises (2011), Hotel e Spa da Loucura (2012) e Universidade Popular de Arte e Ciência (2010) no Rio de Janeiro;Palestrante convidado no Advanced Seminar on Aesthetics and Psychiatry, no St. Catherine's College, Oxford University, Oxford,Reino Unido (2014) ; atualmente  é Professor do Curso "Art and Healing", coordenado pela Profa. Dra. Jaswant Guzder, da Divisão de Psiquiatria Social e Transcultural da Universidade McGill, Montreal, Canada desde 2015. Publicou em 2018 no Canadá o livro "Restoring the Art of Healing in a Scientific Age", disponível online. Ganhador do Prêmio Patrícia Accioly de Direitos Humanos conferido pela Associação de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (2017). Carioca, nascido e criado na COHAB de Realengo, vive e trabalha no Rio de Janeiro como psiquiatra transcultural comunitário/ ator.

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Helisleide Bonfim

Militante da luta antimanicomial. Coordenadora do Papo de Mulher membro e apoiadora da AMEA, mebro Renfa e comunidade de fala,  atriz dos Insênicos e Holocausto.

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Mediação: Isabela Umbuzeiro Valent, realiza e pesquisa ações culturais colaborativas e comunitárias relacionadas a práticas artísticas, políticas sociais e de saúde e populações em situações de vulnerabilidade. É graduada em terapia ocupacional, Mestra em Estética e História da Arte e Doutoranda em Artes pela USP.  Transita entre a pesquisa acadêmica, criação artística, acompanhamento terapêutico e gestão de projetos culturais em territórios de convivência implicados na produção do comum. É pesquisadora do Laboratório de Estudos Arte, Corpo e Terapia Ocupacional (PACTO) da USP. Compõe o Grupo de Experimentações Poéticas e Políticas do Sensível (GEPPS) e a Rede Arte (in)comum, articulando ações comunitárias entre pessoas e iniciativas pautadas na criação de culturas do cuidado em São Paulo. Em sua pesquisa de doutorado propôs a criação documentações audiovisuais colaborativas junto a coletivos da cidade de São Paulo, criando um acervo audiovisual e o documentário Incomuns.

18:30  Exibição do documentário “Incomuns”, de Isabela Umbuzeiro Valent

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Há mais de 25 anos diferentes coletivos artísticos e culturais na cidade de São Paulo experimentam formas de conviver e criar. Produzindo teatro, dança, performance, fotografia, vídeo, clínica, música, escuta, artes visuais e artesanato geram encontros, convivência e ocupações inusitadas de espaços públicos da cidade. Os coletivos trabalham especialmente aspectos ligados à arte e à cultura, mas também transbordam para outras iniciativas, como clínicas abertas, redes de apoio e outros. 

Em uma oficina audiovisual colaborativa juntamos membros de 7 Coletivos para documentar como fazem para sustentar ações, lidar com conflitos e ocupar a cidade: Cia Teatral Ueinzz; Coral Cênico Cidadãos Cantantes, Oficina de Dança e Expressão Corporal - ODEC; Coletivo Preguiça; Ponto de Cultura É de Lei; Ponto Benedito e; Clínica Pública de Psicanálise.

São produções do comum, sustentadas de forma coletiva onde qualquer um participa com suas diferenças e singularidades. O filme retrata a experiência dos coletivos por meio do olhar e sensações dos participantes. 

A narrativa revela inúmeras redes de cuidado e apoio, muitas vezes constituídas sem suporte financeiro, mas que persistem por meio do convívio com a diferença, da construção de um "comum", do acesso à cidade, e do acolhimento de tudo aquilo que entende-se como incomum.

DIA 4: SÁBADO 26/09

15:30 - 16:00 Isolamento e saúde mental, com Paulo Amarante, 

Paulo Amarante discorre sobre os usos do isolamento na história da atenção à saúde mental

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Paulo Amarante é médico psiquiatra, doutor em saúde pública, pesquisador titular da Fiocruz, presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (abrasme), autor de vários livros, dentre os quais "Loucos pela vida - a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil", "O Homem e a Serpente - outras histórias para a psiquiatria e a loucura", "Teoria e crítica em saúde mental" e "Lugares da memória - causos, contos e crônicas sobre loucos e loucuras".

16:00 - 16:10 Exibição Vídeo RetratO:

Sten & Oli (Artirta Living Museum , Suíça)

Marcos (Artirta Franco da Rocha , SP)

16:10 - 17:40  Roda de Conversa:  Viver e criar no isolamento

Pesquisadores abordam aspectos da vida e da criação artística em manicômios no século XX

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Pier Paolo Pizzolato,  Possui graduação em arquitetura e urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1997), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2008) e doutorado em Habitat pela Universidade de São Paulo (2014). Foi coordenador do curso de Arquitetura e urbanismo do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), foi Diretor Técnico I do Complexo Hospitalar do Juquery e coordenador assistente e professor da Universidade Paulista (Campus Jundiaí). Atualmente divide suas atividades entre a docência na UNIFACISA em Campina Grande e Coordenação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores na UNIFAVIP - Wyden em Caruaru.Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em teoria ou projeto, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura, intervenções em patrimônio histórico e, projetos de serviços de saúde

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João Queiroz, coordenador de Projetos e Pesquisas do Museu Bispo Rosario Arte Contemporâmnea. Possui graduação em Produção Cultural pelo IFRJ e em Psicologia pela UERJ. Doutor em Psicologia Social também pela UERJ, tem como temas de interesse de pesquisa as diversas experiências envolvendo atividades artísticas realizadas na Colônia Juliano Moreira desde a década de 1940 e o processo de criação de museus de arte em instituições psiquiátricas.

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Silvana Jeha, é doutora em história pela PUC-Rio e autora do livro Uma história da tatuagem no Brasil Do século XIX à década de 1970. Atualmente é pós-doutoranda no Programa de Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da UFRJ. Pesquisa e escreve sobre os seguintes temas na história:  povos indígenas, escravidão, iconografia, marinheiros , tatuagem, prostituição, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino dos Santos e história dos rios. Atua na área de história pública, escrevendo textos e realizando pesquisas histórica e iconográfica para exposições e livros.  

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Mediação: Michelle Louise Guimarães, Museóloga do Museu de Arte Osório Cesar/ PMFR. Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestre e Doutoranda em Ciência da Informação pelo convênio UFRJ-IBICT. Em sua pesquisa acadêmica investiga as intersecções entre arte, saúde mental e museus, em especial, no acervo do Museu de Arte Osório Cesar. 

17:40  Vídeo Apresentação sobre o  3º Festival Soy Loco Por Ti Juquery

18:00  Apresentação de encerramento com Abel Luiz, compositor, arranjador, contador de histórias, diretor musical e multi-instrumentista.

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Criado nas Rodas de Choro, levado por seu avô, Abel Luiz atua no cenário musical como compositor, arranjador, diretor musical e multi-instrumentista.

Em sua carreira, já se apresentou ao lado de artistas como Délcio Carvalho, Dona Ivone Lara, Almir Guineto, entre outros. É um dos fundadores do Samba do Trabalhador, participando como músico, arranjador e compositor do primeiro CD e DVD do mesmo.

Faz a coordenação musical do Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, dispositivo/equipamento de integra ações de cultura, carnaval, território e saúde mental, ao longo de seus 20 anos de atividade.

Atualmente, integra o Projeto Terreiro de Crioulo, Roda de Samba e Feira Cultural; faz parte do Trio Choro Novo, e do Duo Onze Cordas - dedicando-se à diferentes expressões da música popular, instrumental e regional do Brasil, onde música, cultura, saúde, educação e construção de conhecimento sejam pensadas e realizadas de forma integrada e transversal

Nosso Mestre de Cerimônia

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Elielton Ribeiro 

Técnico em Museologia do Museu de Arte Osório Cesar (MAOC), pela Prefeitura de Franco da Rocha, no Complexo Hospitalar do Juquery e graduando em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na qual desenvolve uma pesquisa sobre o processo de abertura do MAOC e a produção artística no Juquery. 

DIA 1: 23/09
DIA 2: 24/09
DIA 3: 25/09
DIA 4: 26/09
Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Âncora 4
Âncora 5
Âncora 6
Âncora 7
Âncora 8
Âncora 9
Âncora 10
Seminario completo
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